Curiosidades
VOCÊ VAI VIVER ATÉ OS 90 ANOS e COMO PRETENDE CHEGAR LÁ
A primeira corresponde aos hábitos saudáveis; a segunda compreende os métodos diagnósticos...leia mais
As escolhas que fazemos hoje são responsáveis por nossa saúde lá na frente. Aqui, uma bússola e uma bola de cristal que vão ajudar você a viver mais e melhor .
Ganhamos 20 anos em apenas duas gerações. Nossa expectativa média de vida saltou de 56,1 para 76,1 anos, segundo o IBGE – e ela deve continuar subindo. Seria ótimo, ponto final, se a constatação não viesse acompanhada de um detalhe inquietante: a qualidade de vida da mulher é inferior. Em geral, o sexo masculino preserva mais as suas capacidades e vive melhor”, diz a médica Maria Elena Guariento, coordenadora do Ambulat ó rio de Geriatria da Universidade de Campinas (Unicamp). Não é fácil para uma mulher ultrapassar os 60, 65 anos com saúde intacta e autonomia total. “É como dobrar o cabo das Tormentas: requer coragem”, afirma o clínico-geral e infectologista Alex Botsaris, comparando a entrada na terceira idade aos desafios enfrentados pelos portugueses e espanhóis para cruzar os mares no tempo das grandes navegações. O cabo das Tormentas, também chamado de cabo da Boa Esperança, no extremo sul da África, era entendido como um marco difícil de transpor, que separava o ambiente familiar de um mundo desconhecido. Botsaris observa em seu livro DOCE VÔO DA JUVENTUDE (ED. OBJETIVA) que há muita resistência para tratar do envelhecimento de forma direta e honesta. Mas é preciso vencê-la. Afinal, a proporção de idosos no país, que já corresponde a 10% da população (estimada em 183,9 milhões), deve ultrapassar 25% em 2050.
Como não basta viver mais, a questão é o que fazer para chegar inteira aos 90 anos. “Os esforços devem se concentrar em dar uma direção ao processo de envelhecimento para que ele ocorra com dignidade, dentro de um bom padrão estético e com qualidade de vida”, afirma. Ele costuma dizer que dispomos de uma bússola e de uma bola de cristal que nos guiam nessa travessia. A primeira corresponde aos hábitos saudáveis; a segunda compreende os métodos diagnósticos, que permitem a detecção precoce de doenças.
Cristina Nabuco/Foto Carlos Cubi
uol.com.br
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